MULHERES DO PARAÍSO

     AMOR ACIMA DE TUDO
MULHERES DO AMOR . MULHERES DO MUNDO

MULHERES GUERREIRAS 

ELAS TINHAM  ESPIRITO DE LUTA E  ACREDITARAM !

XINRAN [CHINA]. ARUNDHATI [ INDIA]       PHALY NUON [CAMBODJA].AYAAN [ SOMÁLIA] 

HISTÓRIAS QUE MOBILIZAM NOSSAS ESSÊNCIAS EM AMOR ACIMA DE TUDO
MULHERES GUERREIRAS QUE TRANSFORMARAM VALORES E SOCIEDADES .

Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas

É a história de três gerações de uma família da região de Kerala, no sul da Índia, que se dispersa por todo o mundo e se reencontra na sua terra natal. Uma história feita de muitas histórias.

A história dos gémeos Estha e Rahel, nascidos em 1962, por entre notícias de uma guerra perdida. A de sua mãe Ammu, que ama de noite o homem que os filhos amam de dia : Velutha, o intocável Deus das pequenas coisas.

A história da avó Mammachi, a matriarca cujo corpo guarda cicatrizes da violência de Pappachi. A do tio Chacko, que anseia pela visita da ex-mulher inglesa, Margaret, e da filha de ambos, Sophie Mol.

A história da sua tia-avó mais nova, Baby Kochamma, resignada a adiar para a eternidade o seu amor terreno pelo Padre Mulligan.

Estas são as pequenas histórias – AMOR ACIMA DE TUDO, de uma família que vive numa época conturbada e de um país cuja essência parece eterna. Onde só as pequenas coisas são ditas e as grandes coisas permanecem por dizer.

O Deus das Pequenos Coisas é uma apaixonante saga familiar que, pelos seus rasgos de realismo mágico, levou a crítica a comparar Arundhati Roy com Salmon Rushdie e García Márquez. No entanto, em essência mostra o relevante papel das Mulheres do Paraíso, hoje e sempre!!!!. 

 

 

Ayaan Hirsi Ali- Infiel
Ayaan nasceu em Mogadíscio, capital da Somália


Exilou-se na Holanda, estudou Ciências Políticas na Universidade Leiden e ganhou a cidadania holandesa em 1995.

Foi eleita Deputada pelo VVD e posteriormente ameaçada de morte, foi obrigada a abandonar a Europa.

A autobiografia de uma mulher extraordinária que conta como superou as barreiras familiares, sociais, políticas e religiosas imposta ao sexo feminino e passou a lutar destemidamente pelo direito das mulheres muçulmanas e pela reforma do Islã.

Infiel, mostra que uma mulher decidida pode mudar muito mais do que sua própria história, mas tambem pode acrescentar a história do mundo em que vivemos.

UM EXEMPLO DE MULHERES DO PARAÍSO ONDE O AMOR ACIMA DE TUDO NA LUTA PELA RAIZ E ESSENCIA DA VIDA. 

Eis uma das Mulheres do Mundo, de nosso tempo, onde a verdade e a liberdade é defendida frente aos mais algozes inimigos..

PHALY NUON - UMA HISTÓRIA QUE PRECISA SER CONTATA E MULTIPLICADA.

 

 

Meu orientador espiritual, meu querido amigo Frei Zeca, capuchinho, que vive essencialmente um amor incondicional pelas pessoas e por Deus de todas as coisas e que mal cabe em seu coração, em um de nossos encontros em que falávamos sobre as MULHERES DO PARAÍSO , me contou sobre a historia real de Phaly, uma mulher cambojana.



Phaly viveu atrocidades incontestáveis , atrocidades estas que o mundo continua a produzir em nome de suas culturas, de depravados chamados indignamente de seres humanos, monstruosamente maldosos valores de uma civilização, de um povo ou uma nação.



Tenho lido diariamente as historias das MENINAS –MÃES MAIS JOVENS DO MUNDO: 5 anos e meio, 8 anos e 8 meses, ao lado de seus filhos nascido de estupros de pais, familiares e desconhecidos. Uma realidade inacreditável!

 

Phaly viveu atrocidades incontestáveis , atrocidades estas que o mundo continua a produzir em nome de suas culturas, de depravados chamados indignamente de seres humanos, monstruosamente maldosos valores de uma civilização, de um povo ou uma nação.

EDITORIAL : HISTÓRIAS DE MULHERES QUE SUPERARAM OS LIMITES DA DOR E LUTAM CONTRA AS MAIORES ATROCIDADES DAS HUMANIDADES .

            NOTA DO EDITORIAL : 

            Tenho lido diariamente as historias das MENINAS –MÃES MAIS JOVENS DO MUNDO: 5 anos e meio, 8 anos e 8 meses, ao lado de seus filhos nascido de estupros de pais, familiares e desconhecidos. Uma realidade inacreditável!



            A prostituição de crianças disponibilizadas através do tráfico de seres humanos- almas virgens, tratadas como verdadeiros animais, ultrapassam o limite das dores que meu coração consegue suportar. Minha alma, meu ser, chora e ora por justiça e clemência de um Deus que é a essência do AMOR ACIMA DE TUDO. 

            Esta história real de Phaly é um dos inúmeros casos de violência à dignidade humana e , por outro lado, uma das forças transformadoras das MULHERES DO PARAISO que durante séculos lutam contra a escravidão e a promiscuidade indigna de homens sem escrúpulos , dominados por uma insanidade infernal irrefutável. 
            Video History https://vimeo.com/81456349Out of the Dark: Nuon Phaly and the Children of Future Light ... This is "Out of the Dark: Nuon Phaly and the Children of Future Light" by Jeff dePonte 

NOTA DO EDITORIAL [2]

Assim como Phaly, XINRAN é uma jornalista, radialista e escritora chinesa. Trabalhou em Nanquim até 1997, quando mudou-se para Londres sozinha e após um ano buscou seu filho Pan Pan. É casada com um Inglês – Toby.



XINRAN conseguiu publicar sua história de violência a dignidade humana e de incansável AMOR ACIMA DE TUDO tendo , em seu livro ENTERRO CELESTIAL, uma epopeia que a levou ao extremo viver da dor pelo amor num mundo de tamanha crueldade, sem perder a fé e a esperança .


Graças ao AMOR ACIMA DE TUDO, a fé e esperança surgem como uma força do mais intimo âmago da vida, muitas MULHERES DO PARAÍSO CONSEGUEM superar martírios e ajudar , com seus exemplos, muitas outras mulheres em outras partes do mundo .


HISTÓRIAS QUE MOBILIZAM NOSSAS ESSÊNCIAS EM AMOR ACIMA DE TUDO
MULHERES GUERREIRAS QUE TRANSFORMARAM VALORES E SOCIEDADES .

XINRAN  - O ENTERRO CELESTIAL

A escritora chinesa Xinran se encantou pela história contada neste Enterro celestial no período em que apresentou o programa de rádio Palavras na Brisa Noturna, quando ela coletou dezenas de relatos sobre as duras condições de vida das mulheres na China contemporânea.

Essas narrativas estão condensadas no livro As boas mulheres da China (Companhia das Letras, 2003), título responsável por incluir a autora na lista dos mais vendidos de todo o mundo. Numa das edições do programa, Xinran conheceu Shu Wen e sua espantosa história de vida.



O casamento de Shu Wen com o jovem médico Kejun durou menos de cem dias. O rapaz, influenciado pelo entusiasmo que tomou conta da China nos anos subseqüentes à revolução de 1949, alistou-se no Exército e logo foi enviado ao Tibet com as tropas que auxiliariam o governo chinês a "libertar" o povo da região.

Dois meses depois, no quartel-general da cidade de Suzhou, Shu Wen recebeu a notícia de que ele havia morrido. Insatisfeita com os relatórios e as explicações oficiais, partiu para o Tibet em busca de Kejun, numa viagem que levaria mais de três décadas.


Lá, além de encontrar um sentido para a morte do marido, ela viveu uma experiência singular de autoconhecimento.

"Xinran é jornalista, e Enterro celestial é oferecido como não-ficção, mas o tom da narrativa é mítico - um romance épico sobre perda e redenção, de perseverança estóica diante dos caprichos do destino." - FT Magazine


"Esta história de uma mulher extraordinária, contada por outra mulher extraordinária, permanecerá com você muito tempo depois de fechar o livro." - The Times

Paul Mercier- Trem noturno para Lisboa


 

Este fenômeno editorial na Alemanha — onde ultrapassou a marca de dois milhões e meio de exemplares vendidos e ficou anos nas listas dos principais veículos, traz a temática MUDANÇA DE VIDA, um dos ícones das histórias das MULHERES DO PARAÍSO alicerçadas na busca de sua identidade a partir do AMOR ACIMA DE TUDO
TREM NOTURNO PARA LISBOA extrapolou as fronteiras da literatura.


Mercier cria um personagem emblemático, o português Amadeu do Prado. Herói literário com o único objetivo de retratar seu criador. Invenção tão perfeita, que, nos últimos anos, muitos estrangeiros se deslocam para terras lusitanas em busca do escritor fictício.

Tudo começa numa manhã chuvosa, quando Raimundo Gregorius, um homem culto, professor de línguas clássicas, impede que uma mulher se jogue de uma ponte em Berna.

O professor se encanta com os sons do balbucio incoerente da suicida. Ao questionar que língua é aquela, fica sabendo se tratar do português. Hipnotizado pela musicalidade do idioma, acaba por comprar um livro do autor português Amadeu Inácio de Almeida Prado, intitulado Um ourives das palavras.



Uma reflexão sobre as múltiplas experiências da vida: solidão, finitude e morte, amizade, amor e lealdade.


Fascinado por Prado, Gregorius tenta compreender o misterioso escritor, um médico que morreu 30 anos antes. A obsessão o faz largar sua rotina bem organizada e pegar o trem noturno para Lisboa.

Numa descoberta do outro que acaba por ser uma descoberta de si próprio. Ao longo das investigações que o levam pelas vielas da capital portuguesa, ele encontra pessoas que conheceram Prado.

E constrói a imagem de um médico e poeta admirável, que lutou contra Salazar. Gozou de enorme popularidade até salvar a vida de um oficial da polícia secreta. Depois disso, as pessoas que o veneravam passaram a evitá-lo.

Na tentativa de se redimir, trabalhou para a oposição clandestina. Gregorius se descobre antítese de Prado, um homem inquieto, capaz de desafiar os pontos de vista ortodoxos. Agora, através de sua influência póstuma, o prudente professor é impulsionado a mudar.

Mas o que significa conhecer outra pessoa, compreender outra vida? O que significa para o conhecimento de nós mesmos? É possível fugir da rotina? Este romance é uma epopeia multifacetada de uma viagem através da Europa e do nosso pensar e sentir.
 

XINRAN – As Boas  Mulheres da China

Entre 1989 e 1997, a jornalista Xinran entrevistou mulheres de diferentes idades e condições sociais, a fim de compreender a condição feminina na China moderna. Seu programa de rádio,

Palavras na brisa noturna, discutia questões sobre as quais poucos ousavam falar, como vida íntima, violência familiar, opressão e homossexualismo.

De forma cautelosa e paciente, Xinran colheu inúmeros relatos de mulheres em que predomina a memória da humilhação e do abandono: estupros, casamentos forçados, desilusões amorosas, miséria e preconceito.

São histórias como as de Hongxue, que descobriu o afeto ao ser acariciada não por mãos humanas, mas pelas patas de uma mosca; de Hua'er, violentada em nome da "reeducação" promovida pela Revolução Cultural.

da catadora de lixo que impôs a si mesma um ostracismo voluntário para não envergonhar o filho, um político bem-sucedido; ou ainda a de uma menina que perdeu a razão em conseqüência de uma humilhação intensa.

Quando Xinran começou suas entrevistas, o peso de tradições antigas e as décadas de totalitarismo político e repressão sexual tornavam muito difícil o acesso à intimidade da mulher chinesa.




Desde 1949, a mídia chinesa funcionava como porta-voz do regime comunista. Rádio, televisão e jornais estatais eram a única fonte de informação, e a comunicação com pessoas no exterior era rara.

Em 1983, o presidente Deng Xiao Ping iniciou um lento processo de abertura da China. 

Alguns jornalistas começaram a promover mudanças sutis na maneira como apresentavam as notícias.


O programa apresentado por Xinran era um dos poucos espaços em que as pessoas podiam desabafar e falar de seus problemas pessoais.

Nos relatos do livro, a autora possibilita a vozes antes silenciadas revelar provações, medos e uma capacidade de resistência que as permitiu se reerguer e sonhar em meio ao sofrimento extremo.

Em condições extremas de vida, como a dos campos de reeducação da Revolução Cultural, afloram sentimentos de maternidade, compaixão e amor.

O olhar objetivo de Xinran dá ao tema um tratamento firme e delicado, trazendo à tona as esperanças e os desejos escondidos nessas difíceis vidas secretas.

Neste olhar o encontro com a temática Mulheres do Paraíso, Mulheres do Amor, Mulheres do Mundo.